quinta-feira, 5 de maio de 2011

Onda de Greves nas Obras do PAC reiniciam a luta de massas no Brasil

Dê do dia 13 de março, iniciou-se uma onda de greves espontâneas nos principais canteiros de obras do PAC (“Programa de Aceleração do Capital”).  Cerca de 100 mil trabalhadores estão em greve em vários estados do País, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, entre outros, paralisado todas as obras do PAC no Nordeste, Centro-Oeste e Norte.

Os trabalhadores denunciam o alto grau de exploração e precariedade do trabalho e a semi-escravidão que são submetidos pelas empreiteiras e o  Governo do PT/PMDB. A maioria dos operários é contratada por empresas terceirizadas. Sem muitos direitos trabalhistas, sem 13 salários, os salários são baixíssimos, quase não tem folgas, os trabalhadores são expostos a condições degradantes e a comida com baixa é ruim.

A classe deu a resposta firme e forte para as condições precárias de trabalho ali existentes e a exploração brutal do capital através de uma greve massiva por todo o interior do país.

A Justiça Federal colocou a greve na ilegalidade através da lei antigreve, que cria entraves jurídicos para proibir a greve, e iniciou a repressão e  perseguição vários lideres do movimento grevista. Pesa sobre eles a acusação de “formação de quadrilha e incitação à suspensão e ao abandono coletivo de trabalho”, e cerca de 8 mil trabalhadores já foram demitidos por fazerem greve.

Além disso, a grande mídia burguesa censura e bloqueia todas as informações sobre as lutas que estão sendo travadas no campo Brasileiro. Manipulando a opinião pública.

Aos trabalhadores e ao conjunto dos explorados resta a resistência. São legítimas as reivindicações operárias e todas as suas formas de luta. É preciso apostar na intensificação da luta, que elas chequem as grandes cidades do pais, na organização dos trabalhadores. Para superarmos as desigualdades, somente superando o capitalismo. E para superar o capitalismo, é necessária, antes de tudo, a unidade dos lutadores numa frente anticapitalista e antiimperialista, frente essa que terá como tarefa maior a construção da sociedade socialista.


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