Cooperativa Liga Urbana

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Informações sobre o projeto em: http://trabalhoemoradia.org.br

A Cooperativa Liga Urbana, fundada no dia 26 de outubro de 2012, tem como proposta central promover a sustentabilidade de projetos de habitação de interesse social, articulando a luta pela moradia com o trabalho, cultura e lazer.
A área central, um espaço privilegiado para o acesso aos equipamentos públicos da cidade, carrega consigo a valorização dos imóveis e o risco da chamada expulsão branca, ou seja, a mudança dos moradores de baixa renda da área por influência do mercado, devido aos altos impostos e pressão do mercado imobiliário.
Com o início do projeto Estação Cinelândia no dia 8 de novembro de 2011, as propostas de atividades de geração de renda, garantia da permanência no local, tomaram impulso, motivadas pela formação e capacitação profissional dos futuros cooperados, assim como pelo ânimo gerado com a perspectiva de criação da cooperativa.
A experiência primeira se da na Ocupação Manuel Congo, e com ela pretendemos servir de exemplo à possibilidade de construção de uma política pública voltada para reforma urbana, com participação popular e visando uma cidade para tod@s.
O prédio que ficou por cerca de 20 anos fechado hoje é moradia de 42 famílias. No seu andar térreo o projeto prevê a construção do Restaurante e Casa de Samba Mariana Crioula, espaço que ira abrigar as primeiras atividades da nossa cooperativa.
A proposta é que o espaço seja durante o dia um restaurante com cardápio de comidas típicas de diversas regiões do Brasil, priorizando os estados do norte e nordeste que representam a origem da maior parte de nós cooperados. Durante a noite o funcionamento será da Casa de Samba, com  apresentações culturais variadas, abrindo caminho para expressões populares diversas no centro do Rio de Janeiro, ligando a música e a ambientação do espaço.
Somos até a presente data 32 cooperados, desenvolvendo no dia a dia uma relação de trabalho e produção baseada na solidariedade e na apropriação coletiva da mais-valia. Um processo longo que tem início à 5 anos nas primeira reuniões de quando pensávamos a ocupação, sendo hoje essa o espaço de concretização da nossa luta.

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