O
encontro municipal de Volta Redonda foi realizado em 06 de abril no CIEP Nelson
Gonçalves e contou com a presença de 88 pessoas. Na abertura foi discutida a
história da Ocupação 9 de Novembro, as lutas e conquistas do movimento. Depois
foi exibido um vídeo com a história de resistência de Volta Redonda e a greve
de 1988, que culminou no assassinato de Carlos Augusto, Walmir e William pelo
exército brasileiro. Foi feita uma apresentação com elementos para uma análise
de conjuntura: o surgimento das favelas após o fim da escravidão; a expulsão
dos negros e empobrecidos do centro e dos cortiços para os morros; o impacto da
construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que atraiu milhares de
trabalhadores de outros estados para Volta Redonda, mas que não conseguiram emprego
e passaram a viver em condições sub-humanas e com problemas de moradia cada vez
mais graves; o surgimento da "Cidade Livre", que abrigava os
trabalhadores menos qualificados e os desempregados, dando origem à primeira
favela no município em 1949.
Houve uma mesa sobre a experiência da Ocupação 9 de Novembro, composta por membros da ocupação, com participação de Silvio Vasconcelos, da Caixa Econômica Federal, assim como uma apresentação das crianças do MNLM-VR organizadas no Espaço Criarte "Seu Valtinho". A tarde foi feita a divisão em grupos para a discussão dos desafios do movimento no município para os próximos três anos, e os principais identificados foram: preparar e mobilizar a Ocupação 9 de Novembro para o mutirão da obra; envolver @s militantes na proposta coletiva de sustentabilidade; garantir que as pessoas que estão na ocupação desde o início, mas que tiveram um pequeno aumento de renda ou que estão no cadastro de mutuários, tendo perdido as suas casas, não sejam excluíd@s pelas normas do Minha Casa Minha Vida; construir na prática o modelo de cidade que queremos - moradia digna, em áreas infraestruturadas, com acesso a bens e serviços - a ocupação de uma terra pública em região central enfrenta a questão do cumprimento da função social da propriedade e a especulação imobiliária; lutar pela desmercantilização da terra e da moradia dentro da política pública.
Houve uma mesa sobre a experiência da Ocupação 9 de Novembro, composta por membros da ocupação, com participação de Silvio Vasconcelos, da Caixa Econômica Federal, assim como uma apresentação das crianças do MNLM-VR organizadas no Espaço Criarte "Seu Valtinho". A tarde foi feita a divisão em grupos para a discussão dos desafios do movimento no município para os próximos três anos, e os principais identificados foram: preparar e mobilizar a Ocupação 9 de Novembro para o mutirão da obra; envolver @s militantes na proposta coletiva de sustentabilidade; garantir que as pessoas que estão na ocupação desde o início, mas que tiveram um pequeno aumento de renda ou que estão no cadastro de mutuários, tendo perdido as suas casas, não sejam excluíd@s pelas normas do Minha Casa Minha Vida; construir na prática o modelo de cidade que queremos - moradia digna, em áreas infraestruturadas, com acesso a bens e serviços - a ocupação de uma terra pública em região central enfrenta a questão do cumprimento da função social da propriedade e a especulação imobiliária; lutar pela desmercantilização da terra e da moradia dentro da política pública.
Foram
eleit@s para a coordenação municipal, por unanimidade, @s companheir@s
Alessandra Corsino, Neide Helena, Maristela, Ricardo Júlio, Fernanda Corsino,
Jaqueline, Paulo Lopes, Maria Aparecida, Manoel Nunes, Anacleto, Hermenegildo e
José Paulo, sendo escolhidos para integrar a coordenação estadual Paulinho e
Cida.
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