quinta-feira, 19 de julho de 2012

TEFÉ no Amazonas, arbitrariedade policial e criminalização do povo

por MNLM Amazonas


As famílias fogem da cheia, sonham e lutam pela moradia digna!

O povo do MNLM da Comunidade Colônia Ventura, na cidade de Tefé/AM lutam pelo direito a moradia digna e por conta disto são criminalizados, aja vista a prisão arbitrária de 10 pessoas, entre eles Aluizio Pereira, coordenador estadual do MNLM. Nossos companheiros foram vítimas de xingamento, discriminação e safanões, que traduz o despreparo policial, que sem mandato algum prenderam estes pais de família. Esta truculência policial reproduz o desrespeito que a prefeitura tem pelo seu povo,  que com o sofrimento em razão da enchente e sem ter para onde ir, ao invés do amparo da Prefeitura, recebe como resposta a criminalização e a perseguição dos seus comunitários.

A terra não é mercadoria, terra é pra quem dela precisa!
Coordenador Estadual do MNLM foi preso arbitrariamente!
 
O Sr. Paulo Jacinto de Oliveira (Paulão) se diz proprietário destas terras, pois segundo ele as terras estam sendo negociadas com a Construtora Vila Engenharia Ltda, inclusive é a mesma que executa várias, se não todas as obras da prefeitura, então tá explicado a defesa “ferrenha” destas terras, no entanto, sabemos, esta propriedade não cumpre a sua função social. O Paulão afirma que a construtora vai construir Minha Casa, Minha Vida nesta área, mas segundo a Caixa Econômica Federal do Amazonas, Tefé não está cadastrado para tanto.
TEFÉ, amada pelo seu Povo, reprimida no direito de crescer!
A história de Tefé vem dizer de uma cidade que não foi pensada para crescer, muitos tefeênses moram cedidos e alugados. Esta falta de moradia se agravou e se tornou insuportável em razão da situação de calamidade que as famílias enfrentam com a maior cheia de todos os tempos. Na verdade o entorno de Tefé foi doado para o exercito, numa época “de integrar para entregar” e isto culminou no enforcamento do crescimento da cidade.  A Comunidade Colônia Ventura, foi tão somente o clamor das vítimas das alagações, cerca de 800 família se juntaram pelo sonho de morar nestas terras.

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